Às quartas de finais têm sido um terror para a seleção brasileira desde que eu me entendo por gente: eliminado nas quartas das copas do mundo de: 2006, 2010 e 2018; eliminado nas quartas da Copa América para o PARAGUAI em 2011 e 2015 ambas as eliminações nos pênaltis. Mais uma vez a seleção enfrentará o Paraguai nas quartas da Copa América de 3 nos quatro últimos torneios.
Desde a chegada de Tite, a seleção consolidou seu modelo de jogo, a equipe sofre poucos gols e, no jogo contra o Paraguai, em 2017 pelas eliminatórias, o Brasil apresentou um belo futebol diante dos paraguaios, com goleada e carimbado o passaporte para a Rússia.
Com Mano Menezes e Dunga (pós-copa 2014), a seleção nunca chegou a apresentar um futebol organizado, com Tite a história é diferente, a seleção brasileira é a melhor equipe do Continente e uma das melhores do mundo.
Entretanto, a Copa América este ano é dentro de casa e a seleção está com um peso enorme pós eliminação para a Bélgica e um desempenho muito abaixo do que todos esperavam pela forma como jogou no segundo tempo diante dos belgas.
No atual torneio, a seleção fechou a fase de grupos com boas atuações em dois jogos e uma pulga atrás da orelha do Tite na segunda rodada, mas que veio com mudanças para o jogo decisivo contra o Peru. Jesus no lugar de Richarlison, Everton na do David Neres.
O Brasil tem uma mudança diante do jogo decisivo, Casemiro tomou um cartão amarelo, Allan entrará em seu lugar.
Com Allan, a seleção ganha um passe melhor na saída de bola, perde um pouco no poder de marcação e será encarregado para parar as transições de contra-ataques do Paraguai.
Ainda assim, a seleção tem que repetir o mesmo desempenho ou ser melhor do que diante do Peru. Os jogadores de ataque com liberdade, os laterais atacando por dentro e por fora, e os meios campistas com total controle das ações do jogo, seja com ou sem bola.
Toques curtos, triangulações, jogador entrando no buraco e o jogador por fora, abrindo o sistema adversário para que isso aconteça.
Instat/Pedro Galante.
Por mais, é o jogo da vida do Tite, que corre grandes riscos de ser demitido caso aconteça essa eliminação para nossos “franceses do paraguai”.