Por Pedro Galante
Pela última rodada do Campeonato Brasileiro antes da parada da Copa América, Atlético Mineiro e São Paulo se enfrentaram no Independência.
Cuca armou sua equipe em um 4-2-3-1, com Hernanes atuando atrás de Pato e Toró e Marquinhos Calazans pelas beiradas.
O tricolor paulista fez uma primeira etapa bem razoável. Se defendia quase que inteiramente no seu campo e protegia bem o espaço, apesar de toda mobilidade de Chará e Cazares.
São Paulo defendendo com seus encaixes. (Foto: Instat/ Pedro Galante)
Quando tinha a bola buscava acelerar em direção ao gol e aproximar seus jogadores para tabelas. Apesar de apenas uma finalização no gol, o São Paulo teve boas sequencias ofensivas, principalmente quando a bola passava por Pato e Hernanes. Faltou qualidade no último passe para colocar alguém em posição de chute.
No entanto, o time foi punido no final do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio a bola sobrou na área e Alerrandro marcou para o Atlético.
A equipe voltou do intervalo com duas alterações: Igor Gomes e Everton Felipe nos lugares de Igor Vinicius e Toró. Hudson foi deslocado para a lateral direita e Igor Gomes fez a dupla de volante ao lado de Luan, possibilitando mais chegada ao ataque.
Meio campo do São Paulo pós-alterações. Destaque para a chegada de Igor Gomes ao ataque.
O Atlético manteve sua superioridade, controlando a posse de bola e o ritmo da partida. Aos 20 minutos, Nenê entrou e Marquinhos Calazans saiu. Hernanes foi deslocado para a posição de volante, Igor virou ponta pela direita e Nenê atuava atrás de Pato.
Hernanes construindo na base e Nenê atuando mais à frente. (Foto: Instat/ Pedro Galante)
A entrada de Nenê melhorou a dinâmica do time. O camisa 10 não chegava a criar grandes jogadas, mas ao menos dava continuidade a elas, coisa que Calazans não fazia.
Aos 33, Nenê achou Pato entrando na área em diagonal, o camisa sete passo pelo zagueiro adversário e conclui no canto do goleiro. Um gol que mostra a melhor qualidade de Alexandre Pato: o movimento em diagonal. O camisa sete é referência técnica do time e qualquer tipo de melhora no rendimento do time deve passar por uma melhora no seu rendimento individual.
O São Paulo chega à parada da Copa América em uma fase e uma colocação na tabela que não são boas e poderiam ser muito melhores pelo elenco que tem. Há muito trabalho a ser feito, muita coisa para melhorar.
Nas próximas semanas discutiremos algumas possibilidades para essa equipe.